Intolerância à Lactose Não é Alergia

Produtos sem lactose estão cada vez mais comum no mercado, mas você sabe o que é realmente Intolerância à Lactose e as suas causas? Vem que eu explico bem fácil para você!.

Copo de leite transbordando.
(Foto: Kt Rb / Unsplash)

Nos últimos anos cada vez mais escutamos falar de dietas restritivas e a dupla mais conhecida é: sem glúten e sem lactose. E podem vir juntas com termos diferentes, no caso, Intolerância à Lactose.

Porém, na grande maioria das vezes o viés da discussão é do fitness, fica naquele reino das ideias milagrosas de emagrecimento (spoiler: não existe milagre) e com informações um tanto desencontradas.

Vamos olhar para a panela da verdade: o que é lactose? o que é Intolerância à Lactose?

Como sempre, ao final tem o resumão com o Muito Longo; Não Li.

Intolerância à Lactose é Alergia?

Não. A intolerância e alergia são coisas totalmente diferentes. As funções do corpo envolvidas em cada uma delas não são as mesmas. Guardadas as devidas proporções, alergia é uma resposta exagerada enquanto intolerância é a falta de uma resposta.

E sim, o que pode acontecer é alergia as proteínas do leite, geralmente, a caseína. Mas novamente, é um quadro que não tem relação com a intolerância à lactose. Estamos combinado? Então, posso seguir em frente!

David Tennat: Oh, yes!

O que é Lactose?

FoodLab: Lactose

Um tipo de açúcar (carboidrato).

Sendo formada por dois açúcares mais simples: galactose e glicose. E classificada como dissacarídeo: di = dois, sacarídeo = referente à açúcar/carboidrato. E nome chique é: β-D-galactopiranosil-(1→4)-D-glicopiranose.

Dentro da mesma categoria temos a sacarose (açúcar de mesa, formada glicose e frutose) e maltose (glicose e glicose), por exemplo.

A principal fonte é o leite, a quantidade varia de acordo com a espécie do animal (mamífero). Na vaca gira em torno de 5% e no ser humano 6,8%. No contexto biológico, é o principal açúcar na nutrição dos filhotes.

O que é Intolerância à Lactose?

Intolerância à Lactose se refere a síndrome com um ou mais sintomas decorrentes ao consumo de lactose e/ou alimentos contendo o açúcar. Os mais comuns são dor abdominal, diarréia, náusea, gases e inchaço. Estes acontecem quando a digestão da lactose não é possível.

Este quadro é causado devido a ausência e/ou quantidade insuficiente de lactase, uma enzima responsável por quebrar a molécula de lactose. É produzida pelas células do intestino delgado e localizada na superfície dela.

Também pode ser visto como a má absorção de lactose que desencadeia a intolerância. Um desequilíbrio entre a quantidade de lactose consumida e a capacidade da enzima.

A intolerância pode ser classificada como:

  • Deficiência primária de lactase: é a falta completa ou relativa de lactase que pode se desenvolver em diferentes idades, geralmente na infância e adolescência. É a principal causa na população e o foco do texto.
  • Deficiência secundária de lactase: foi provocada por alguma lesão ao intestino delgado, como: inflação aguda, diarréia persistente, quimioterapia ou qualquer outra causa que tenha machucado o órgão. Pode acontecer em qualquer idade.
  • Deficiência congênita de lactase: a mais rara de todas em que os genes responsáveis pela produção da lactose não são expressados (leia-se: não ficam ativos) desde o nascimento. O bebê não poderá consumir leite materno ou qualquer outro alimento que tenha lactose.

Causas e Motivos

FoodLab: Molécula da Lactase
Modelo da estrutura da Lactase | Foto: Protein Data Bank

De modo genérico, a produção de lactase começa a decair nos mamíferos a partir do desmame e a introdução de outros alimentos. Uma vez que durante a fase adulta não há mais o consumo de leite. Exceto o ser humano. Em tempo: provavelmente deve existir algum outro animal raro que beba leite durante a fase madura, mas para simplificar vamos desconsiderar.

A diminuição na produção de lactase é algo, tecnicamente, esperado e programado pela genética. Se não terá o consumo, não tem necessidade de gastar energia para produzir a enzima. Entretanto, nada é tão simples assim quando temos humanos na equação.

Em muitas pessoas, os sinais da intolerância acontece entre a adolescência (15-17 anos) e adulto-jovem (21-25 anos). Quem não se lembra de tomar aquele copão de leite com achocolatado na infância e não ter nada, não é?

FoodLab: Bebidas
Foto: Alessandro Paiva

Então, é considerado que boa parte da população seja intolerante, mais de 70%. Mas o nível de intolerância varia entre as pessoas. Algumas são mais ou menos que outras. Nada de sentir pena de si mesmos.

Sintomas Gerais

Os mais comuns diarréia e gases acontecem por causa de características próprias da lactose. Açúcares em geral tem a capacidade de atrair água (além da pressão osmótica), isto acontece no intestino provocando a diarréia.

E os gases são produzidos devido a fermentação dela pelas bactérias que habitam o intestino. Sim, meus amigos dentro do seu intestino tem uma microbiota de microrganismos bichinhos que nos ajudam.

Como a gravidade da intolerância é variável e os outros sintomas podem acontecer. Mas depende de cada um, do alimento e a quantidade ingerida.

Galactosemia

Uma deficiência, de origem genética bem rara, no metabolismo da galactose presente no leite e/ou depois que a lactose foi quebrada em glicose e galactose. Acontece também por falta de enzimas necessárias para esta tarefa. É um quadro mais grave pelo acúmulo de galactose e a produção de substâncias tóxicas que comprometem o fígado, rins e entre outros órgãos.

Mutantes: Lactase Persistentes

Havia dito que não era simples. Apesar disso tudo, existe uma outra situação. Pessoas em que o gene da lactase permanece ativo, logo, a capacidade de digerir lactose perdura durante a fase adulta. Esta característica é decorrente a mutação do gene.

Em algum ponto da história humana durante a domesticação de animais que produziam leite, a mutação entrou em cena e foi repassada para as gerações futuras. (Genética: é característica autossômica dominante, enquanto a intolerância é autossômica recessiva).

Assim, se você consegue beber leite sem passar mal… meus parabéns, você é um mutante!

FoodLab: Prof. X

Alimentos sem Lactose

Nos últimos anos a oferta de produtos sem lactose só aumenta. Em parte pelo nicho de mercado de pessoas que realmente tem uma intolerância grave quanto pela moda das dietas e terrorismo nutricional (Leia: O que é Glúten?).

Uma oportunidade de negócio foi detectada e está sendo preenchida aos poucos. Tudo bem que os motivos são mais econômicos, o que no mercado capitalista não tem nada de errado. Porém, a exploração acaba usando táticas de marketing questionáveis. Igual ao glúten, alimentos que nunca tiveram lactose passam a se promover.

Outro fator que contribui para o aumento foi barateamento da tecnologia para produzir esses alimentos. De modo geral, é usado lactase sintética (de origem fúngica) no leite para quebrar a lactose. Por isso alguns leites com baixos teores de lactose são mais doces.

Pelo significado do “sem lactose” está correto, mas vale ressaltar que: lactose não é removida no sentido de tirou de um lugar e colocou em outro. Mas ela foi quebrada devido a inclusão da lactase sintética.

Talvez apenas produtos finlandeses que o sentido de remoção fará sentido. No país existe uma marca que desenvolveu um processo que retira, mesmo, a lactose do leite. Quem for food nerd, ela utiliza separação cromatográfica (coluna de 10m por 3m largura).

FoodLab: Zero Lactose
Foto: Alecsandro Andrade de Melo

Em janeiro (2017) entrou em vigor a Lei 13.305/2016 que regulamenta a rotulagem de produtos que possuem lactose. E a legislação vigente (RDC 135 e 136 de 2017) classificam os produtos em 3 categorias e seus limites de lactose:

  • Abaixo de 100mg para cada 100g (ou mL) de produto: Zero Lactose, Isento de Lactose, 0% Lactose, Sem Lactose ou Não Contém Lactose
  • De 100mg até 1g para cada 100g (ou mL) de produto: Baixo Teor de Lactose ou Baixo em Lactose
  • Igual ou acima de 100mg para cada 100g (ou mL) de produto: Contém Lactose (este é para produtos em geral)

A quantidade 100mg é o mesmo que 0,1g: miligrama é menor que grama, são unidades de medida diferentes. Então, 0,1g é muito pouco, mas digo, muito mesmo.

Antigamente apenas existia a legislação de alimentos especiais com restrição de monossacarídeos e/ou dissacarídeos em que o teor máximo era de 0,5% lactose nos alimentos.

Derivados de Leite

  • Derivados fermentados podem ser uma alternativa, como iogurte. Apesar do iogurte ter uma quantidade alta de lactose (~4%), as bactérias e lactase bacteriana presentes no produto auxiliam na digestão. Além da parte que é fermentada e transformada em ácido lático. Para algumas pessoas esta etapa é suficiente para minimizar os sintomas da intolerância.
  • Já os gordurosos como manteiga (~80% gordura) a quantidade é mínima, cerca de 0,4%. Enquanto, creme de leite (~36% gordura) pode ter 3,6% lactose. Essas variações são decorrentes as características físico-químicas, ela tem preferência pela água (hidrofílica) e não por gordura (hidrofóbica).
  • E nos queijos maturados, como parmesão e pecorino, praticamente todo soro é removido e junto vai a lactose. Caso ainda fique alguma coisa, o tempo de envelhecimento e ação de microrganismos a degradam. Assim, o consumo pode não apresentar os sintomas. Mas vai depender do grau de intolerância de cada um.

Dieta sem Lactose

Igual a dieta sem glúten, muitas pessoas clamam benefícios do não consumo da lactose. Mas novamente, a troca de alimentos irá influenciar a curto prazo, porém não é relacionado necessariamente a lactose em si.

Caso a sua intolerância é imperceptível ou ausente: não se preocupe don’t bother. (Leia: Why I Stopped Drinking Almond Milk & Went Back to Regular Milk Instead).

Se o motivo para não consumir lactose seja unicamente para emagrecer, redução de calorias… sinto informar, não fará tanta diferença. Como dito antes, a lactose não foi removida, mas sim quebrada. Ou seja, o produto ainda apresenta açúcares sendo glicose e galactose.

Por mais que a oferta de produtos tenha ficado maior, o preço ainda é um grande obstáculo. O litro de leite com baixos teores não é nada barato. Não se deixe levar pela moda e pelo terrorismo nutricional se você não é intolerante.

No meu caso específico, ela é moderada. Você se acostuma e adapta, mas se fosse para escolher é claro que preferiria não ter que planejar como e onde comer. Se é que me entende… (leia-se: alerta de piriri).

FoodLab: Cápsula de Lactase

O consumo controlado de alimentos que tenham leite/lactose ainda é maneira mais simples de evitar os sintomas. Porém, o acesso as cápsulas de lactase ficou mais fácil. Sejam compradas prontas ou manipuladas, converse com o seu médico.

Se você passa mal ao consumir leite e suspeita que seja intolerante, novamente, fale com o seu médico. Existem exames específicos para tal, além da avaliação clínica.

Oi, Sou Vitor e… Intolerante à Lactose

Diferente do artigo sobre glúten em que não pude dar uma perspectiva mais próxima por não ser celíaco. Neste, talvez, eu possa. Já deve saber (ou não), pois comento tiro um sarro próprio de vez em quando: eu sou intolerante à lactose. E sim, faço monte de receitas que vão leite e derivados. #teamButter4Life!

Apesar da minha intolerância ser moderada, ela causa desconforto. Mas como a gente é ser humano, você se adapta e acostuma. E também como eu sempre falo quando descobrem: entre “passar mal” e não comer, escolho passar mal. Recusar comida não faz muito o meu feitio. Claro, depende da comida, da ocasião e tantos outros fatores. Por exemplo, não vou tomar um copo de leite normal… assim, de feliz. Já sei o sabor, já sei o que é e suas características.

"Embrace the PIRIRI"

Limita minhas opções de alimentação? Para falar a verdade, não. Como de maneira consciente, ou seja, sei que os sintomas aparecerão. Mas se vou visitar um restaurante tento evitar que os primeiros pratos tenham leite, pois provavelmente a sobremesa terá. Assim, quando o piriri aparecer já estarei em casa. Fazia bastante isso quando não tomava cápsulas de lactase.

Para mim, as cápsulas funcionaram bem. Mas vai de cada um. Veja com o seu médico, se no seu caso é válido tentar. Já usei manipulada e comprada pronta.

Pelo meu caso ser moderado, ele é bem contornável e sintomas clássicos. Mas nada tão terrível assim. Porém, nos graves em que uma pequena quantidade desencadeia sintomas extremos, o cuidado na alimentação deve ser visto com atenção.

FoodLab: Tchau!
Foto: Fabiana Bello Cifuentes |

Muito Longo; Não Li

  • Não, não é alergia. Vamos lá, repete com o tio: não é alergia!
  • Lactose é um tipo de açúcar formado por glicose e galactose.
  • Acontece devido a quantidade insuficiente de lactase, enzima responsável pela quebra da lactose.
  • A diminuição na produção de lactase é um processo fisiológico natural (leia-se: faz parte do corpo) que inicia durante o desmame e o consumo de outros alimentos. Existem outras causas, mas esta é a principal.
  • Mais de 70% da população é intolerante à lactose, porém o grau da intolerância varia de pessoa para pessoa. Então, sem auto piedade.
  • Sintomas principais: desconforto intestinal, diarréia, gases e inchaço. Podem variar e existir outros dependendo da pessoa.
  • Os 30% restante da população possuem a versão mutante do gene sendo classificado como lactase persistentes, a produção da enzima continua durante a fase adulta.
  • E sim, podem existir produtos com leite (e seus derivados) e ser sem lactose, ou em quantidade reduzidas. Com processos tecnológicos é possível remover ou quebrar a lactose.
  • Se você não é intolerante à lactose não se dê ao trabalho de tirar a lactose da sua alimentação.
  • As cápsulas de lactase estão com o acesso mais fácil, fale com o seu médico!

Bibliografia

  • BRASIL, Secretaria de Vigilância Sanitária. Ministério da Saúde. Portaria nº. 29. Regulamento técnico para fixação de identidade e qualidade de alimentos para fins especiais. Diário Oficial da União, Brasília, 13 jan. 1998.
  • BRASIL, LEI Nº 13.305, DE 4 DE JULHO DE 2016. Institui normas básicas sobre alimentos, para dispor sobre a rotulagem de alimentos que contenham lactose. Diário Oficial da União, Brasília, 5 jul. 2016.
  • BRASIL, Secretaria de Vigilância Sanitária. Ministério da Saúde. RDC nº135. Regulamento técnico referente a alimentos para fins especiais, para dispor sobre os alimentos para dietas com restrição de lactose.. Diário Oficial da União, Brasília, 9 fev. 2017.
  • BRASIL, Secretaria de Vigilância Sanitária. Ministério da Saúde. RDC nº136. Estabelece os requisitos para declaração
    obrigatória da presença de lactose nos rótulos dos alimentos.
    . Diário Oficial da União, Brasília, 9 fev. 2017.
  • CHANDAN, Ramesh C.; KILARA, Arun. Dairy Ingredients for Food Processing. Ames: Wiley-Blackwell, 2011.
  • FAEDO, R., Obtenção de leite com baixo teor de lactose por processos de separação por membranas associados à hidrólise enzimática. Revista CIATEC – UPF, vol.3 (1), p.p.44-54. Universidade de Passo Fundo, 2013.
  • FENNEMA, Owen R. Food chemistry. 3rd ed. New York: Marcel Dekker, 1996. (Português | Inglês)
  • LEMBER, M. Hypolactasia: a common enzyme deficiency leading to lactose malabsorption and intolerance. Polskie Archiwum Medycyny Wewnętrznej, v. 122 Suppl 1, p. 60–64, 2012.
  • HEYMAN, M. B. Lactose Intolerance in Infants, children and adolescents. Pediatrics, v. 118, n. 3, p. 1279–1286, 1 set. 2006.
  • LEHNINGER, Albert L.; NELSON, David L.; COX, Michael M. Lehninger Princípios de Bioquímica. New York: W.H. Freeman and Company, 2007.
  • McCRAY, S. Nutritional support in gastroenterology, series #2. Lactose intolerance: considerations for the clinician. (24, 28, 31, 36, 38-9). Practical Gasteroenterology, 2003; XXVII(2):21–2.
  • McGEE, Harold. On food and cooking: the science an lore of the kitchen. New York: Scribner, 2004. (Português | Inglês)
  • MILKPOINT. Cresce a oferta de produtos sem lactose no Brasil, 2014.
  • MILKPOINT. Professor da UFMG explica sobre produção de leite sem lactose, intolerância e alergia ao leite, 2013.
  • PRENTICE, A. M. Dairy products in global public health. The American Journal of Clinical Nutrition, v. 99, n. 5, p. 1212S–1216S, 1 maio 2014.
  • SAVAIANO, D. A. Lactose digestion from yogurt: mechanism and relevance. The American Journal of Clinical Nutrition, v. 99, n. 5, p. 1251S–1255S, 1 maio 2014.
  • SWALLOW, D. M. Genetics of lactase persistence and lactose intolerance. Annual Review of Genetics v37: 197–219, 2003.
Vitor Hugo

Mestre em Ciência de Alimento, Farmacêutico-Bioquímico e Gastrônomo. Atua como Produtor Gastronômico e Comunicador de Ciência. Criou o PratoFundo para ser o portfólio de gastronomia e ciência.

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15 Comentários (Deixe o seu!)
  1. Tadeu:

    Tenho intolerância, e achei esse artigo sensacional. Muito obrigsdo.

  2. neusa m. niwa:

    Hah! nada como ler um texto bem escrito por um pesquisador. Gostei da bibliografia.

    Obrigada!

    Neusa.

  3. Clara:

    Ola. Gosto muito das receitas e de você. Nunca fiz nenhuma receita pq ainda nao tenho capacidade de fazer receitas mais elaboradas. Sobre a intolerancia minha filha tem mas leve. Estava pensando será q tem a ver com amamentação? Poderia escrever sobre isso e pedir para as pessoas contarem se foram amamentadas e ate que idade. Muito obrigada e continue assim.

  4. Jean Lafond:

    Muito bom o texto.
    Bem simples e explicativo, principalmente o resumo no final.
    Esqueceu de dizer e frisarem a necessidade de para maiores informações e uma dieta individualizada, recomende que procure um nutricionista. Nunca é pedir demais.
    Abraços

  5. Vanessa Hasegawa:

    Adorei o texto, como sempre didático, leve e engraçado. Amei o spoiler e sempre curto o resumão hahahaha

  6. Milena:

    Muito bom o artigo :)
    Estou encantadissíma com o blog, parabéns ♥

  7. Amanda guimaraes:

    Oi Vitor, eu tenho intolerância à lactose e o maior problema é quando preciso comer fora.
    Esses dias achei um site que as pessoas vendem jantares na propria casa, e pra minha surpresa achei um jantar para pessoas que tem intolerância à lactose. Fui com meu namorado e amei. queria saber se tem mais gente fazendo esses jantares aqui em Sampa?

    1. Isabella Juriate:

      Eu! Hehe

  8. Rafael Santos:

    Que bacana o artigo Vitor. Minha namorada tem intolerância a lactose, estou pesquisando mais para ver o que ela e consequentemente eu podemos comer juntos kkkk.
    Muito legal mesmo. Parabéns.

  9. carladuc:

    Oi Vitor,
    Excelente artigo! Conheço bastante sobre a intolerância à lactose porque meu marido é intolerante. Eu, felizmente, sou mutante. :)
    Mas, por conta da intolerância dele, adaptamos muito a cozinha aqui em casa. Usamos parmesão aos montes! E compramos os produtos sem lactose.
    Nós aqui em casa agradecemos muito a modinha dos produtos sem lactose, porque nos dá acesso à leite, creme de leite e cream cheese sem lactose. Seria muito menos gostoso cozinhar sem isso. :P
    Quando chegamos aqui na Holanda não tinha nada sem lactose, mas agora, felizmente tem uma oferta legal de produtos de qualidade.
    Eu não entendo o benefício em consumir produtos sem lactose quando não se tem a intolerância. A lactose só está quebrada no produto, ela não foi removida. Portanto o benefício é apenas pra quem não consegue quebrar a lactose. No resto, a composição do alimento é exatamente a mesma. Na verdade, como você bem citou, tem uma diferença, custa muito mais caro. :P
    Abraço!

    1. Vitor Hugo:

      Uia, eu achei que na Europa sempre tivesse uma oferta maior produtos assim por causa da Finlândia! Bom, ainda bem que melhorou! E como custa mais caro, hahahaha Por aqui, ainda é mais econômico tomar a lactase a parte.

  10. Natalie:

    Muito bom seu artigo. Vontade de mostrar pra tanta gente, mas é só arrumar discussão e treta hahahaha. Adorei também o artigo linkado e os comentários. Usam horrores de pesticidas nas amêndoas e o povo achando que tá abafando

    1. Vitor Hugo:

      Polêeemica, hahahahah

  11. Rita Ribeiro (@RitaRibeiro63):

    Oi Vítor. Adoro seu blog. O bom humor, as receitas e também a intolerância à lactose. E concordo: entre não comer e passar mal…
    Mas o melhor é o seu texto. Bem escrito, uma delícia de ler. Nem preciso comer as receitas e, consequentemente, não passo mal!

    1. Vitor Hugo:

      Ah, tem que fazer as gordices, hein! heheheh