Martins Café

Martins Café

Tomei (no pun intended) conhecimento do Martins Café (ou Café Robo, como chamo) por causa de uma amiga crafteira (que está me devendo um Sackboy, né miss patty!). Ela havia postado sobre eles no facebook, e claro, o que chamou atenção foi a identidade visual da marca.

Robôs com ar vintage e café? Não tem como não notar, muita bacana mesmo. Tinha marcado para comprar quando pudesse. Porém, semanas depois a assessoria entrou em contato e tal, recebi duas amostras para provar. E não, não pedi dessa vez. Puro acaso, não havia comentado publicamente nada.

Para a degustação foram: 100% Arábica (r$16,90 no site) e Noz-moscada (r$21,90 no site) já moídos, servindo para café coado tradicional ou aeropress. Dá para notar que se tratam de cafés especiais, ou seja, existem cuidados redobrados em todo o manejo da produção até chegar no produto final. (Essa matéria do Globo Rural explica um pouco sobre o manejo na lavoura)

Por enquanto, provei apenas o coado. Quem sabe, em breve, poderei dizer como eles ficam na aeropress. Isso fica para um próximo texto.

A versão 100% arábica achei um café bem equilibrado, corpo estruturado, porém sem ser agressivo demais. Produziu uma bebida para ir bebendo… Lendo a caixa, não pude ter sido mais feliz na interpretação. Vem escrito lá: “a gente faz cafe para beber o dia inteiro“. E foi realmente essa a impressão que tive.

Martins Café

Quando vi que na linha de produtos existem os saborizados/aromatizados confesso que fiquei com um pé meio atrás. De moro geral, produtos saborizados é para esconder falhas. Tudo bem que esses são cafés especiais, mas… De qualquer modo, a gente experimenta sem preconceito. Vai que é bom!

Então, Noz-moscada no café moído o aroma da especiaria é inegável, bem perceptível. Ocorre uma certa confusão mental, noz-moscada é associada com coisas salgadas (no geral) e dentro da minha cabeça, café tende mais para o doce. Mesmo sendo um páreo excelente com queijo, mas isso é outra história.

Olha… e não é que combina! O café coado, o aroma e sabor da noz-moscada agregou uma nota de qualidade a mais na bebida. O sabor do café em si ainda estavam lá, quero dizer, a especiaria não os matou, sabe? Ficou bem aromático, foi uma ótima surpresa.

Diferente do 100% arábica, este já achei com um corpo bem mais intenso. Não chega a ser um soco na cara, mas se faz presente e bem.

Com base nessas duas amostras, posso dizer que são cafés que agradaram o meu paladar. Gostei da proposta, do visual e do produto, é claro. Outro diferencial que merece destaque é estar pronto para a aeropress, deu uma agregada de valor bem legal.

Vai um café?
Vitor Hugo

Mestre em Ciência de Alimento, Farmacêutico-Bioquímico e Gastrônomo. Atua como Produtor Gastronômico e Comunicador de Ciência. Criou o PratoFundo para ser o portfólio de gastronomia e ciência.

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Um Comentário (Deixe o seu!)
  1. Cintia A. S. Sevaux:

    Olá Vitor!!Quando vi esses cafés em uma edição da “Casa e Comida” , me chamaram atenção pelo visual, amei os robôs e fiquei curiosa para provar também os sabores de cardamomo e canela…
    Bom saber que tem também boa qualidade…